sexta-feira, 17 de julho de 2015

Pensando em voz alta...


Por Dom Henrique Soares.

A Igreja precisa sempre se converter, sim. Mas, não ao mundo pagão.

A conversão da Igreja deverá ser sempre mais a Cristo, com todas as Suas exigências. Somente assim ela será sal e luz.

Não são uma doutrina e uma moral feitas sob medida para o mundo que prestarão um serviço à humanidade! Uma Igreja sob medida não serviria para mais nada a não ser para ser jogada fora e pisada pelos homens!

A verdade é Cristo – e é o homem quem deve converter-se a Ele, não Ele ao homem.

Os primeiros cristãos encantaram o mundo não facilitando as coisas, mas crendo no Senhor e amando-O de todo o coração, até a morte quando preciso.

Ouso sonhar com uma Igreja cada vez mais fascinada por Cristo, que apresente o escândalo do Seu Evangelho sem medo nem meias palavras.

Sonho com uma Igreja de cristãos que não tenham medo de ser diferentes, de viver radicalmente na Palavra do Senhor e na fidelidade à Sua Igreja. Seremos, certamente, minoria, aquele pequeno rebanho que servirá de luz, sal e referencial para o mundo.

No nosso meio podemos ver isso claramente: o futuro da Igreja não está em multidões descomprometidas, mas naquelas comunidades pequenas, mas fervorosas, dispostas à santa loucura por Cristo – a loucura dos santos, a loucura do amor. E só o amor encanta, só o amor faz os santos, só o amor merece fé!

Jesus e o jovem rico.
E os demais, que não aceitam um Evangelho assim? Entreguemo-los à misericórdia de Deus, que tem Seus caminhos, como Jesus entregou o jovem rico, deixando-o ir embora livremente por não aceitar Suas exigências.


A nós, o Senhor dirá sempre: “Vós também quereis ir embora?” Uma coisa é certa: o Evangelho não está para negócio. Não se negocia o tesouro de grande valor, não se concede abatimento ou desconto naquilo que Cristo nos entregou como a maior riqueza da nossa existência!

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