quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos.


Por André Brandalise

“2. (…) Mas para um cristão, consciente da sua responsabilidade também perante o mais pequeno de seus irmãos, não há tranqüilidade preguiçosa, nem há lugar à fuga; (…)
57. (…) Vós, cruzados voluntários de uma nova e nobre sociedade, erguei o novo lábaro da redenção moral e cristã, declarai luta às trevas da apostasia de Deus, à frialdade da discórdia fraterna; lutai em nome de uma humanidade gravemente enferma e que é preciso curar em nome da consciência levantada pelo cristianismo.”
(Papa Pio XII, radiomensagem do Natal de 1942)


Finalmente chegamos ao final da trilogia de O Hobbit (leu nossos textos anteriores? O Hobbit – Uma Jornada Inesperada e O Hobbit: A Desolação de Smaug).

Sinopse: Terceira parte – e última – do prequel da famosa trilogia O Senhor dos Anéis. A história, ambientada 60 anos antes da saga do Anel, mostra a inesperada aventura de Bilbo Bolseiro, tio do jovem Frodo, ao lado do mago Gandalf, do anão Thorin Escudo de Carvalho e seus 13 companheiros, no resgate de um tesouro da família de Thorin, que foi roubado pelo temido dragão Smaug.

O título do filme já nos leva ao grande momento da trilogia (muito embora a visão do dragão Smaug no segundo filme seja excepcional) em que poderemos ver exércitos de homens, elfos e anões juntos. Em “O Senhor dos Anéis” tivemos a união destas raças, mas não vimos os exércitos atuando em conjunto.

Somos jogados em uma produção de fantasia em que anões montam bodes, Thranduil (o grande rei élfico) monta um alce com chifres gigantes, isso sem falar em elfos, anões, orcs, etc.. Diante de filmes que buscam ser cada vez mais reais (mesmo os de super-heróis), é ótimo ver uma autêntica fantasia para encher nossos olhos. Mesmo assim existem grandes lições que podemos tirar.

No mundo criado por JRR Tolkien, desde a criação existe a rivalidade entre elfos e anões, e aos homens (que são os seres mais fracos entre eles) resta ter que administrar esta disputa. Em alguns momentos apoiarão os elfos, em outros apoiarão os anões, mas todas as vezes que foi necessário as três raças uniram-se para enfrentar o grande mal que ameaça matar o bem.

Neste filme vimos tudo isso e somos jogados em uma grande batalha em que não há espaço para se esconder ou ficar para proteger seus tesouros. É uma batalha de vida ou morte e quem não a toma para si assume um tipo de morte. Nós vivemos esta batalha todos os dias, a cada momento em que somos convocados a assumir a Cristo. É o bom combate a ser combatido, ainda mais em um mundo que busca afastar Deus.

A batalha nos trará novos amigos, mas ao mesmo tempo perderemos outros. Conseguiremos ultrapassar desafios, e quando formos jogados ao chão teremos sempre alguém para nos ajudar a levantar, como um apoio providencial. Em alguns momentos seremos forçados a fazer sacrifícios por nós e por outros, isso sem esperar recompensa. Não serão decisões fáceis, mas com certeza serão decisões necessárias para aqueles que almejam mais em suas vidas.


Que ao assistir este filme possamos deixar nossa teimosia de anão, nosso orgulho de elfo e ganância de homem de lado, para buscarmos a sabedoria dos magos (seres angelicais – vejam o texto sobre o filme O Hobbit – Uma Jornada Inesperada) e a simplicidade dos hobbits para enfrentar a maior batalha de todos os tempos … a batalha pela vida eterna.

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