domingo, 3 de novembro de 2013

Santo Afonso de Ligório.

 Por Ana Maria Bueno

“Se desejas (…), alma cristã, agradar verdadeiramente a Deus e gozar de uma vida feliz, permanece então sempre e em tudo unida à sua santa vontade. Pondera que todos os teus pecados de tua vida passada provinham unicamente de te haveres desviado da vontade de Deus. Procura doravante exclusivamente o beneplácito do Senhor e repete, toda a vez que te suceder algum mal: Assim se faça, ó Pai, porque foi de teu agrado (Mt 11, 26).” Santo Afonso de Ligório (Excerto extraído do livro Escola da Perfeição Cristã)

Quando conhecemos a vida e os escritos de Santo Afonso de Ligório, passamos a vislumbrar o que realmente faz a graça no homem que se abre a Deus e o poder e o valor da comunhão dos Santos. Santo Afonso expressa como ninguém - de forma simples, aberta e prática -, os desejos mais íntimos do coração humano sedento de Deus. O Espírito Santo o faz penetrar nos mistérios mais profundos deste coração e o estimula a amar a Deus e desejar profundamente fazer sua santa vontade. Santo Afonso acreditava com todo fervor, que quando se “ propõe adequadamente o bem”, qualquer pessoa a ele se entrega e se transforma, já que todos somos chamados, em grau maior ou menor a ser santos. Assim, qualquer “alma redimida pelo Batismo, tornando-se pela graça templo do Espírito Santo, possui em potência o indispensável para atingir a santidade”. Por isso sentiu, impusionado pela graça, o desejo de entregar sua vida a anunciar a Deus aos pobres e humildes. Alertava a todos que só as orações vocais e atos externos de piedade dificilmente levam à santificação, e que por isso deveriam recorrer a uma vida de intensa piedade interior, estimulando-os à oração mental, tão necessária ao crescimento das virtudes, pois coloca a alma constantemente na presença de Deus e da insuficência própria, iluminando-a a respeito das perfeições de Deus e das limitações e defeitos próprios. Nesta sua caminhada de santidade e de profundo amor a Deus e às almas, descobre como se deve conduzir para se fazer a vontade de Deus que é sempre soberana e que conduz o homem ao seu fim último que é santidade e perfeição. Para ele - , contrariando vários santos que punham pra se chegar à perfeição,  antes da caridade a busca das virtudes morais  -, a caridade deve preceder a tudo, porque somente amando a Deus, que o homem chegará a lutar pelas coisas do alto e pela santidade. Santo Afonso entendeu perfeitamente o que quis dizer santo Agostinho:” Ame, e faze o queres”
Santo Afonso foi Bispo, musicista, pregador, escritor, poeta e doutor da Igreja, além de fundador da ordem do S.S Sacramento, hoje Redentoristas. Nasceu em Nápolis em 1696, em uma família abastada e nobre. Seu pai destinou-o os estudos das artes liberais, das ciências exatas, das disciplinas jurídicas. Aos dezesseis anos doutorou-se em direito civil e eclesiástico, tendo grande sucesso como advogado. Tinha uma personalidade bem marcante, por um lado era forte e decidido e por outro tinha um coração voltado para a fé e para a bondade.  Segundo o historiador Louis Vereeke, C. Ss.R, Santo Afonso era “Alegre, ardente e ricamente dotado por natureza de uma sensibilidade, uma vontade tenaz e inteligência profunda. Afonso era mais dado ao pensamento prático do que à pura especulação. Tinha, uma consciência do concreto, um senso prático. Em seu relacionamento com os outros, possuia nobreza de modos e era afável e benevolente com todos, especialmente com os pobres, e possuia um bom humor sorridente...”
Santo Afonso de Ligório e os primeiros Redentoristas.

Mas a graça de Deus já estava em seu coração, depois de uma derrota nos tribunais e por causa de seu engano exclamou! “Ó mundo falaz, agora eu te conheço! Adeus tribunais!” abandonou a carreira, e recusou todas as propostas de Matrimônio e  de vida mundana. Completou os estudos de teologia e se tornou padre aos trinta anos. Sua congregação, - os Redentoristas -, fundada em 1732, tinha como propósito “trazer a boa nova aos pobres”, e hoje trabalha incansavelmente pelo mundo realizando esta vontade de Deus. Aos sessenta e seis anos, apesar de doente, acatou o desejo do Papa Clemente  XIII para que fosse consagrado Bispo e serviu com toda diligência e sabedoria. Morreu entre seus irmãos em primeiro de agosto de 1787 - dia em que a Igreja o comemora, e apenas cinquenta e dois anos após sua morte, em 1839,  foi canonizado e por conta de seus inúmeros  talentos a Igreja lhe conferiu honras especiais. Em 1871 foi nomeado Doutor da Igreja e em 1950, reconhecendo o valor de seus escritos de teologia moral foi nomeado : “o santo Patrono dos teólogos e confessores”.

Santo Afonso em toda sua caminhada e pregação, reafirmou sempre que o mais importante é fazer a Vontade de Deus, e que toda perfeição ou santidade consiste no amor a Deus, entretanto, toda a perfeição do amor consiste em conformar nossa vontade à Sua vontade , porque no dizer de São Basílio,  santo muito citado por ele -,“o efeito principal do amor é: unir as vontades dos que se amam de maneira que tenham uma só vontade”. Nos diz que não há dúvida que agradam a Deus nossos sacrifícios, renúncias e meditações, obras de misericórdia, exercícios de piedade, contanto que tudo esteja de acordo com a sábia vontade do Senhor. Caso contrário, Deus os reprova e são merecedores de castigo. Se nossas obras e atividades não se realizam segundo o agrado divino, - pergunta -, como poderiam agradar a Deus?

Para ele, obedecendo a Deus o agradamos mais que se fizermos sacrifícios, já que o homem que deseja agir por conta própria, comete uma espécie de idolatria, porque neste caso, adora sua própria vontade, não a vontade de Deus. Pode-se dizer seguramente que a maior glória que damos a Deus, segundo ele -, é quando fazemos Sua vontade, - foi o que fez Jesus quando veio a este mundo, justamente para glorifica-lo, pois disse várias vezes que não veio para fazer a Sua vontade mas a do Pai que o enviou e isso se cumpriu quando entrou no mundo se fazendo vítima de expiação para a remissão dos pecados da humanidade. Deus recusou todos os sacrifícios dos homens para receber a vítima perfeita, esta vítima era Cristo. O mundo haveria de entender este amor imenso pela vontade do Pai, que era remir os homens que estavam nas trevas do pecado e da condenação eterna, por isso, a cruz foi o caminho escolhido. Antes de se entregar disse: “ Para que o mundo saiba que eu amo o Pai, e faço como o Pai me mandou, levantai-vos e saiamos daqui”(Jo 14, 31).

Se tem algo que Santo Afonso nos exorta em seus escritos de forma reinterada, é que ninguém se torna santo sem a busca da perfeição cristã e que toda a luta consiste nisso, em fazer sua vontade se conformar à vontade de Deus; esta é a mais alta perfeição que podemos aspirar e para isso é preciso que entreguemos tudo a Ele, porque se assim o fizermos estamos nos dando a Ele por inteiro. “Quem dá esmolas, entrega ao Senhor parte de seus bens, quem se sacrifica, lhe dá um pedaço de si próprio. Quem pratica o jejum, oferece seu alimento, mas aquele que lhe oferece sua vontade, se consagra totalmente a Deus. Não reserva nada para si” e por isso pode verdadeiramente dizer a Deus: ‘Meu Deus e meu Senhor, sou pobre, mas eu vos dou tudo o que tenho, tudo o que sou, porque dando-vos minha vontade, nada mais me sobra para vos dar’, e é precisamente isto que o Senhor nos pede quando diz: “Meu filho, dá-me teu coração”(Pr 23, 26), isto é, tua vontade.

A mortificação era um dos temas preferidos de Santo Afonso, afinal, sem se quebrantar, sem se mortificar, quem poderá fazer a santa vontade de Deus e ama-lo acima de tudo? Ele exorta aos cristãos a entenderem que em tudo Deus está no comando e  que deve-se tirar proveito de todos os meios que Ele usa para nos santificar. Diz-nos que o Senhor nunca aprova o pecado e a manifestação de injúrias por parte das pessoas, mas se utiliza e até as permite, para delas tirar um bem maior para seus servos e amigos. O Cristão que se exercita no cumprimento desta virtude, não somente se santifica, mas gozará na terra de uma paz impertubável, porque sabe que ”tudo concorre para o bem daqueles que O amam, daqueles que segundo seu desígno, são eleitos”. (Rm 8,28). Diz o livro dos Provérbios: “Nenhum mal atingirá o justo, mas para os ímpios tudo serão males”(Pr 12,21).
A mortificação era uma dos temas principais de
Santo Afonso de Ligório

“As pessoas que se esforçam por querer o que Deus quer, são muitas vezes humilhadas, mas amam as humilhações; padecem pobreza, mas amam a pobreza, enfim, aceitam com amor o que lhes acontece e levam assim uma vida calma, tranquila e feliz. Vem o frio, vem a chuva, vem o calor, vem o vento, o bom cristão aceita tudo por Deus, porque assim Deus o quer.  O homem santo permanece na sabedoria como o sol, mas o insensato muda como a lua. O pecador é como ela: hoje cheia, amanhã, minguante; hoje ri, amanhã chora de remorso, de angústia e tristeza; hoje parece tranquilo e sereno, amanhã furioso como o tigre. E por que? Porque seu contentamento depende das coisas boas ou más que lhe acontecem, e, por isso, mudam segundo sopram os ventos favoráveis ou contrários.  O justo é como o sol, sempre sereno e tranquilo, porque sua paz está fundada na conformidade de sua vontade com a vontade de Deus. Podemos gozar aqui na terra de um paraíso antecipado, pois esta paz causa alegria plena, e foi exatamente o que aconteceu aos santos, independente do que passavam; é uma alegria que o mundo não compreende mas que pode e deve estar no coração daquele que tudo se conforma a Deus, e nada, nem a dor, nem a fome, nem a tribulação, haverá de tirar esta paz e impedir que se cumpra de fato a vontade de Deus em sua vida”( LIGÓRIO, Santo Afonso Maria de Ligório. Conversando Sobre a Vontade de Deus. Editora Santuário: Aparecida. 1986)

“Quem poderá resistir à vontade de Deus? diz, constatando que ninguém pode impedir que se cumpram os decretos divinos, e que por isso, sábio é aquele se deixa conduzir por Deus em todos as ocasiões de sua vida, e que todos os homens, grandes ou pequenos, ricos e pobres deverão carregar sua cruz. Os que carregam cheios de revolta, sem amor, terão neste mundo uma vida inquieta, vazia, e na outra terão sofrimentos maiores, é o que se lê no livro de Jó: “Deus é sábio de coração, forte e poderoso, quem lhe poderá resistir impunemente?”(Jó 9,4).  Usa a palavra  de Santo Agostinho: “Que buscas, ó homem, buscando bens e mais bens? Ama e busca, o único bem verdadeiro, no qual estão todos os bens. Busca Deus, entrega-te a Ele, abraça a sua santa vontade e viverás sempre feliz, nesta e na outra vida”.

Lendo seus escritos, a pergunta que nos vem é esta: poderemos encontrar um amigo que nos ame mais que Deus?  Faz-nos entender que todo o desejo e empenho  do Senhor, é de que ninguém se perca, pois sendo Deus por natureza, a bondade infinita, a própria bondade, e sendo próprio dela se comunicar a outros, Ele só deseja nos fazer participantes de seus bens e de sua eterna e infinita felicidade. Depois que Deus ofereceu ao mundo a salvação em Seu Filho Jesus Cristo pela Igreja, poderá negar-nos alguma coisa? “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” Portanto, nos diz Santo Afonso: “se queres ser agradável ao Senhor e levar neste mundo vida feliz e tranquila, procura estar unido, sempre e em todas as coisas, à vontade do Senhor e permanece fiel à oração nunca se esqueçendo de que todos os pecados, desordens e angústias de tua vida passada tem raiz e fundamento o te haveres separado da vontade de Deus.  Apega-te de hoje em diante à vontade divina e em tudo que te acontece reza como Jesus Cristo: “Sim, ó Pai, porque isso foi do teu agrado” (Mt 11,26). Quando as humilhações e depressões pesarem, que teu espírito cheio de humildade e de conformidade diga a Deus: “Calo-me, já não abro a boca, porque sois Vós que operais” (Sl 38,10.) A isto deves orientar todos os teus pensamentos e orações, pedindo sempre ao Senhor, na meditação, na comunhão, na visita ao Santíssimo Sacramento, que tudo te ajude a cumprir a vontade d’Ele, dizendo: “Aqui me tendes, Meu Deus, fazei de mim o que quiserdes!” Santa Teresa assim o fazia, oferecendo-se a Deus muitas vezes por dia

Santo Afonso por estar em contato com os homens que tanto precisam da graça de Deus e  muitas vezes envoltos em sofrimentos físicos, nos exorta a ficarmos firmes mesmo na doença. Ele nos diz que a enfermidade é a pedra de toque dos espíritos humanos, porque a seu contato se descobre a virtude, o valor que uma alma tem em si. Se suporta a provação sem perturbar-se, sem lamentar-se nem inquietar-se; se obedece ao médico e aos superiores; se permanece tranquila e resignada à vontade de Deus, é sinal que a virtude é sólida. De nada adiantará a murmuração, o lamento, as queixas, já que a alma não crescerá em virtude e não fará com isso a santa vontade de Deus, tornando seus tormentos maiores e pouco frutuosos, já que poderia te-los usados para sua própria santificação.

Devemos também resignar-nos à vontade de Deus nas desolações e securas espirituais. Quando uma alma se entrega à vida de justiça e santidade, o Senhor constuma mandar-lhe todo o gênero de sofrimentos e de desolações espirituais. Por que,? nos pergunta o santo – Para desprende-la dos prazeres da vida, responde:  -“Para ver se nosso amor é verdadeiro, desinteressado; para testar nossa fé e nossa fidelidade; para ver se procuramos “O Deus das consolações ou as consolações de Deus”. Santo Afonso mostra-nos, sempre  em seus escritos, os exemplos dos santos que sofreram muitas desolações e securas espirituais. “Que duro está meu coração, exclamava São Bernardo; não tenho gosto nem para ler, não encontro consolo nem na oração nem na meditação”. Mas eles sabiam que as verdadeiras alegrias, santas e ternas, Deus as reserva para o céu. Esta terra é lugar de merecimento, ao passo que o paraíso é o lugar de prêmio e descanso, de repouso no Senhor.

Finalmente, Santo Afonso nos exorta que devemos nos resignar-nos à vontade de Deus, quando a morte nos visitar, seja quanto ao tempo, ao lugar e ao modo. Viver procurando a Sua vontade em todas as circunstâncias de nossa vida é sinal de grande sabedoria cristã. Quer na vida, quer na morte, quer no tempo, quer na eternidade, nossa felicidade está na realização da vontade divina. Assim procediam Jesus, Nossa Senhora e todos os santos, querem exemplos melhores? O temor de perder a Deus nos faz sermos vigilantes e sempre dispostos a jamais perder a graça alcançada.

Quem ama deseja a presença da pessoa amada. O amor requer presença. E como “quem não morre não vê a Deus”, devemos suspirar e não temer, como os santos pela hora da morte libertadora para entrarem no paraíso. Santo Agostinho rezava pedindo a salvação: “Morra eu, Meu Deus, para ir ver-te!”…E São Paulo desabafou: “Desejo partir para estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor”( Fl 1,23). E o profeta Davi, muitos séculos antes do Apóstolo, suspirava: - “A minha alma tem sede do Senhor, do Deus Vivo. Quando poderei chegar, para contemplar a face de Deus”(Sl 41,3). Assim falavam e rezavam todas as almas enamoradas do Senhor da vida.

Devemos, no dizer de Santo Afonso, aspirar os bens espirituais -, Esta ambição que deve cultivar no coração: amar a Deus o máximo que puderes. Todavia não se deve desejar um grau de amor maior do que aquele que o Deus de amor determinou nos conceder desde toda a eternidade. Disse o bem-aventurado Pe. João de Ávila: - “Não creio que tenha existido um santo que não desejasse ser melhor do que era. Mas isso não lhe tirava a paz e estava sempre contente com os dons recebidos”. Por outro lado, exorta-nos a que sejamos diligentes e fervorosos em procurar nossa perfeição, usando todos os meios ao nosso alcance. Não devemos permitir jamais que a rotina e a tibieza invadam nossa vida espiritual e religiosa, dizendo: “Se Deus quiser, tudo vai dar certo”…”Deus é Pai e misericordioso”.
Bens espirituais: o verdadeiro tesouro.

Santo Afonso insiste em nos dizer que não devemos nos deixar levar pelo desânimo e arrastar fraquesas, sem fazer esforço algum para romper com o egoísmo e os pecados. Sem perder a coragem, o ânimo e a confiança em Deus, com humildade, paciência e firmeza, procurando valer-nos da oração e dos sacramentos, do Evangelho e da devoção a Nossa Senhora, prosseguindo a caminhada para o alto. Que não percamos tempo desejando coisas sublimes como êxtases, visões, revelações, arroubos e outros dons sobrenaturais, o que interessa é a graça da oração, o amor de Deus e zelo pela salvação dos irmãos. E se não for do agrado de Deus levar-nos a tão sublime grau de perfeição e glória, tudo bem; o mais importante é o cumprimento de Sua vontade santa e santificadora.

Em suma, devemos olhar como vindas das mãos de Deus todas as coisas que nos sucedem ou nos podem atingir. Todas as nossas ações sejam orientadas ao único fim de agradar a Nosso Senhor e de cumprir sua santa vontade, ela é o caminho mais seguro e firme que nos leva à justiça e à santidade. Para termos êxito neste caminho, pede que deixemo-nos guiar por nossos superiores e pela direção caridosa e sensata de nosso conselheiro espiritual.  Que esforcemo-nos por servir ao Senhor do modo que Ele deseja, para que evitemos um engano muito comum, engano e erro em que muitos ainda estão, perdendo lastimosamente seu tempo precioso, alimentando fantasias, pensamentos tolos e dizendo ainda: “Se eu entrasse para o convento, para a vida religiosa, se me retirasse para um lugar solitário, fora de casa e longe dos amigos e dos parentes, eu me faria santo; eu me dedicaria mais à oração e à penitência!”…Contentam-se com dizer: “Eu me faria santo…eu me faria santo!” E, no entanto, não levam a cruz com amor, paciência e conformidade; não aceitam a vontade de Deus.

Santo Afonso nos diz que cumprindo à risca a vontade do Senhor, certamente seremos santos, em qualquer estado ou situação de vida.  Que não queiramos mais do que Deus quer e, então, Ele levará o nosso nome gravado em suas mãos e em seu coração. Tenhamos sempre em mente algumas passagens da Escritura, que nos convidam a entrar no esquema da vontade divina: ”Senhor, que queres que eu faça?”( At 22,10); “Sou vosso, salvai-me”(Sl 118,94); Sim, Pai, eu vos bendigo, porque foi do vosso agrado fazer isto”(Mt 11,26). Mas entre todas as orações, é esta que devemos repetir e viver todo dia e todo momento: ”Seja feita a vossa vontade” – Seja para sempre bendita e louvada a vontade do Senhor, como também a Imaculada e bem-Aventurada Virgem Maria”. A Virgem que ele tanto amou e reverenciou. Em Santo Afonso havia um amor profundo à Nossa Senhora e à Santíssima Eucaristia. Enfim, Santo Afonso nos deixou um legado enorme e le-lo nos faz vislumbrar o Céu e desejar ardentemente, fazer a santa vontade de Deus.

Santo Afonso – Rogai por nós!

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